quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Babá, escola, o que fazer?

Desde que a Helena nasceu, eu contratei uma babá para me ajudar.

Na verdade, o que acabou acontecendo foi que a babá demorou uns 20 dias para colocar a mão na Helena, mas com o tempo fui pegando confiança e aprendi a deixá-la com a minha pequena.Primeiro para saídas rápidas, do tipo ir ao banco pagar uma conta quando eu finalmente me conscientizei que de nada adianta levar o bebê para poder pegar a fila preferencial, porque no fim das contas ela demora muito mais que a normal, que depois foram se tornando mais demoradas até que chegou o fatídico dia de voltar ao trabalho e elas passaram a ficar sozinhas por um período mais prolongado.

(Vale dizer aqui que eu tenho um esquema bem flexível de horários de trabalho e consigo fazer muita coisa de casa, portanto, desde que a Helena nasceu eu estou sempre de olho, sempre por perto, e que por isso mesmo morria de dó de deixá-la em um berçário. Não faria sentido trabalhar em casa com ela na escolinha desde tão nova. A babá não dorme aqui, e trabalhava das 06 às 14 horas. A empregada - que é uma fofa querida - trabalha das 11 às 19 e ficava com a Helena à tarde).

Tudo funcionou muito bem por pouco menos de um ano. Até que comecei a notar coisas e acontecimentos desagradáveis que me fizeram repensar algumas coisas. Não vou me alongar aqui, mas em resumo decidi que a babá atual não fica mais com a gente e que irei demiti-la assim que ela voltar das férias, na próxima segunda.

O que me levou a um dilema: e agora? Contrato outra babá ou mando a Helena para a escolinha no período da manhã?

Pensei e repensei e cheguei nesta listinha de prós e contras:

Escola - prós:

- esquema mais profissional; existe um plano pedagógico que considera as necessidades da criança; uma funcionária controla a outra; convívio com outras crianças; estímulo maior à independência (fofo a pequena começar a ter a vidinha dela, o espaço dela, independente da gente). Também tem uma coisa que só estamos percebendo agora que a babá está em férias: a liberdade de não ter ninguém aqui em casa quando a gente acorda. Que delícia que é isso, gente!

Escola - contras:

- as doencinhas, que são inevitáveis; horários mais engessados que exigirão um rearranjo aqui em casa (na função levar-buscar); uma maior restrição de horários para mim e para o meu marido.

Babá - prós:

- a gente mantém o esquema que está indo bem obrigada; temos uma cobertura para as saídas noturnas (é só pagar um extra para ela dormir aqui em casa) sem precisar incomodar os avós; continuo podendo ficar sempre por perto.

Babá - contras:

- talvez trocar de babá seja somente trocar de problema e postergar uma situação que merece ser resolvida logo; por mais que a babá seja ótima, ela não estudou pedagogia; encontrar uma babá boa.

(Poxa vida, foi ótimo escrever esta lista, que eu já fiz mentalmente milhares de vezes. Como colocar no papel muda tudo).

Relendo agora o que eu escrevi, fica meio claro que a babá é uma opção mais confortável para nós, os pais, mas talvez não seja a melhor opção para a pequena.

De qualquer forma, eu já estava pensando seriamente em colocar a Helena na escola no começo do próximo ano; e colocá-la agora seria somente adiantar o processo em alguns meses. Por outro lado, três meses na vida de uma criança de um ano é uma quantidade de tempo bem diferente de três meses na minha vida.

Enfim. Estou tendendo a optar pela escola, mas ainda tenho algumas inseguranças...

E você, o que acha disso tudo?


UPDATE: não ficou claro no texto: a escolinha seria por meio período, pela manhã. À tarde, ela continua em casa. A minha empregada ADORA ficar com ela e minha mãe também vive por aqui.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

A hora da comida

Você leu, estudou e se informou.
E sabe que quando completam um ano, os bebês passam a comer menos. Porque diminui o ritmo de crescimento, porque eles precisam mesmo de menos alimento.
Entende que é importante oferecer apenas o que a criança aceita, não forçar a comer, oferecer os alimentos em intervalos regulares e pronto.

TUDO ISSO NA TEORIA.

Porque chega uma hora em que sua pequenininha, antes uma raspadora inveterada de pratos, começa a rejeitar a comida depois da segunda colherada (de café). Começa a fazer um escândalo inacreditável quando você chega perto da cadeirinha de comer (se você sentasse a baixinha em uma cadeira de pregos incandescentes certeza que ela iria fazer menos escândalo). Pega a comida do prato, espalha tudo e joga no chão.

Eu respiro fundo, conto até mil e entendo as mães que não vivem nem um segundo sem uma babá. Faço cara de paisagem, pego no colo e paro de oferecer quando ela não quer mais comer. Reprimo quando ela joga a comida no chão, apesar de ser solenemente ignorada, mas não custa insistir.

Mas e aí, gente? Como faz para manter a calma?

Aqui estamos nós

Depois de um tempinho longe da blogosfera (pode odiar essa palavra?), não aguentei de saudade e voltei!

Porque nada como trocar experiências e conversar sobre essa deliciosa aventura que é ser mãe.

Olha como a Helena cresceu!
Voltamos, gente!