quarta-feira, 24 de outubro de 2012

E ela tem nome

Ao contrário da primeira gravidez, dessa vez eu estava ZERO ansiosa para decidir o nome da pequena.

Quando confirmamos que era uma menina, obviamente eu comecei a pensar em listinhas de nomes, mas eram tantas e tão lindas opções que cada hora eu escolhia um, o que me fez zerar mesmo a ansiedade. Afinal, quase com certeza é a minha última filha (só falo quase porque a gente nunca pode dizer nunca, então nunca se sabe, mas a idéia é encerrar por aqui mesmo) e, portanto, a minha última chance de dar um nome a uma pessoinha (ui, que responsabilidade gostosa).

E então eu fiquei contente em imaginar possibilidades, sem pressa para decidir.

Mas... temos um fator complicador nessa história. E esse fator complicador tem dois aninhos, lindos cachinhos dourados e é tagarela. E começou a espalhar por aí que o nome da irmãzinha seria Julia. Nada contra este nome, que aliás é lindíssimo, mas apenas não queríamos para nossa filhotinha #02. Temos uma Julia na família, bem próxima (talvez até por isso ela tenha cismado com o nome), e não acho que escolher o nome da irmã seja função dela, e sim de nós, os pais. 

Resolvemos então que era hora de tomar uma atitude e decidir, antes que a Lele o fizesse por nós, a coisa saísse do controle e acabássemos batizando a peqpeq de Julia por pura inércia.

Elaborei uma lista tríplice (eu amava igualmente os três nomes, e acho que seria capaz de colocar um nome triplamente composto, pela incapacidade de decidir o preferido entre os três) e o Marido ficou incumbido de decidir entre as possibilidades apresentadas.

Então um dia eu estava no sofá de casa, com o computador no colo, trabalhando. Ele chegou em casa e anunciou, objetivo como sempre: "escolhi o nome da nossa pequena. É a Teresa".

E assim foi, filhotinha. Você vai chamar Teresa.

Venha, Teresa (ou Telesa, como te chama a sua irmã) linda. Estamos à sua espera.